Benvindos!

A idéia de criar este espaço surgiu aos poucos. Nasceu da necessidade de expandir o grupo de pessoas com as quais me correspondo ou com as quais converso sobre temas de interesse em comum. Desejo que seja um lugar de troca de idéias e informações, mas , sobretudo, de boa conversa, democrática e sem preconceitos. Mais uma vez, benvindos.



sexta-feira, 29 de maio de 2015

Aproveitando um dia de sol na semana

Aproveitei um de meus dias livres durante a semana  (algo que não temos com freqüência, pois temos que trabalhar de segunda à sexta-feira) e fui com um de meus irmãos à cidade histórica de Pirenópolis , Goiás, para assistir o último dia das festividades das Cavalhadas.
Se alguém não sabe, as atividades que culminam com as apresentações de três dias  dos cavaleiros, em uma espaço livre ou cercado, começam muitos dias antes e envolvem outros eventos.  As cavalhadas são uma parte das  festividades da Festa do Divino que começam quarenta dias após a Páscoa e envolvem procissões, missas, reuniões e música.
Além das cavalhadas de Pirenópolis, conheço também a de São Luiz do Paraitinga em São Paulo, cidade pela qual  fiquei encantado com a hospitalidade do povo quando estive em visita a cidade.

Bom, no caso de Pirenópolis, estava um sol de lascar. Acredito que não estava menos de 35 graus celsius. Protetor solar e muita água se fizeram necessários. Entretanto, foi ótimo ver como o povo de lá vibra com suas tradições. Sim, porque quase não vi turistas durante  a apresentação. As cavalhadas ainda são uma festa mantida e vivida na totalidade pelos habitantes da cidade. Por quanto tempo será assim, não sei dizer. Sabemos que o turismo, mesmo com os benefícios que traz para a economia de uma cidade, traz também a perda das raízes das tradições de um local. Felizmente, a Festa do Divino em Pirenópolis, mantém-se popular no melhor sentido do termo.
Eu mesmo, não sendo da cidade, e nem sendo religioso, fiquei emocionado quando vi os cavaleiros cristãos e mouros entrarem na arena. Os espectadores vibraram tanto que parecia o momento do gol de uma grande equipe de futebol durante um clássico (desculpem a comparação um tanto sem jeito, mas não me vem outra à cabeça). Valeu a pena estar lá só para ver e sentir este momento.

















quarta-feira, 27 de maio de 2015

Lugares que visito com prazer

Há muitos locais aos quais dedico especial atenção e carinho. Seja porque me tragam ótimas recordações, seja por conta de serem lugares agradáveis, com ótima programação ou oferecerem espaço para você ficar, só ou bem acompanhado, perdido em longas conversas ou em reflexões.
Vou citar alguns nas três cidades que melhor conheço no Brasil. De forma alguma a lista é exaustiva. Muito pelo contrário: é enxuta. Poderia citar outros pontos aprazíveis nestas mesmas cidades ou em outras, mas acho que faria uma lista longa e pretensiosa demais. Afinal, é apenas uma pequena enumeração de caráter subjetivo.


Teatro Municipal do Rio de Janeiro:

Eis um lugar que realmente me agrada muito de ir. Ainda mais que fica no centro do Rio. Pena que a cidade já está, há muito tempo, em avançado estágio de decomposição de sua sociabilidade.
De qualquer forma, o Teatro me traz de imediato a mente as matinês que costuma ir sozinho ou com minha mãe, em sua maioria aos sábados. 
Sem dúvida os espetáculos à noite eram, e são, até hoje,  mais glamurosos e ricos. Entretanto, as tardes no Municipal com as apresentações da sinfônica do próprio Teatro ou orquestras convidadas sempre eram, e são, até hoje,  agradáveis experiências musicais e de passeio pelo centro da cidade (muito embora não seja, infelizmente,  seguro caminhar pelo centro) . Uma pena que sempre faltou nas cercanias um café ou restaurante para prolongar aquelas tardes após a apresentação das orquestras. 


                                       Fonte: booking.com.br

Centro Cultural da Caixa de Brasília:

O Centro Cultural da Caixa Econômica Federal de Brasília ou Caixa Cultural de Brasília (acho o nome oficial é este último) é o lugar para onde vou quando desejo ver exposições de fotos. Quase toda semana há novidades neste sentido. Fora isso, tem um excelente teatro com peças e apresentações de boa qualidade. E o melhor de tudo, quase sempre está vazio! Há um café que funciona como restaurante no horário de almoço, e logo após fica vazio. Além disso, a parte de trás do edifício dá vista para uma pequena área verde em pleno centro de Brasília.


                  Fonte: http://www.desfrutecultural.com.br/caixa-cultural-brasilia-apresenta-semana-pensamento-criativo/


Teatro Municipal de São Paulo:

Este local é um dos meus preferidos entre os preferidos. Quando morava em São Paulo em meus primeiros anos, costumava ir assistir aos espetáculos que eram oferecidos a preços populares aos domingos pela manhã. Dali seguia após o espetáculo para o Bexiga ou para o Largo do Arouche para almoçar.
Os paulistanos nunca deram muita bola para estas apresentações de domingo pela manhã no Municipal. O que é uma grande pena pois os concertos sinfônicos ou apresentações do Coral do teatro ou da OSESP que lá ocorriam, e ainda ocorrem, são de excelente qualidade. 
O bom, em termos individuais, é que tinha o teatro só para mim e para  alguns poucos que se dispunham a ir até lá. 
Nos meus últimos anos de Sampa eu já nem ia tanto. Uma ou duas vezes a cada dois meses. Agora, quando não moro mais na cidade, passei a ir sempre ao Municipal aos domingos quando para São Paulo viajo.  Nestas oportunidades sempre fico com a renovada impressão de que vivo um grande momento.

                                       Fonte: divulgação CVC


O Gato que Ri: 

Bom, depois de passear por algum tempo entre teatros e centros culturais, chega o momento de nos rendermos aos prazeres da mesa. 
Aqui vou citar apenas um dos restaurantes ou cafés que costumo ir nas três cidades. Há outros restaurantes que costumo ir no qual a comida e o atendimento são ótimos ou bons. Poderia citar  a Cantina Roperto, no Bexiga, cujo atendimento é ímpar e a comida,... nem preciso dizer.
Ou ainda a Casa Urich, tradicionalíssimo restaurante e bar no centro do Rio que possui excelentes pratos, atendimento eficiente (muito embora não necessariamente caloroso) e preços razoáveis.
Minha escolha, porém, vai para aquele aquele no qual mais oportunidades tive de usufruir horas tranquilas e atendimento que te faz parecer sempre uma antigo e caro cliente.  Escolho o restaurante O Gato que Ri, no Largo do Arouche, São Paulo. Sempre o encontro de portas abertas, com garçons amigáveis e nunca tão cheio que te faça dar meia-volta da entrada e desistir. 


Fonte: http://sao-paulo.restorando.com.br/restaurante/o-gato-que-ri


                                  Fonte: http://pt.event1001.com/restaurantes-bares/brazil/sao-paulo/gato-que-ri/28768/#

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Os problemas que nos traz a ausência de um pensamento liberal autêntico.

Não sou nem nunca fui um liberal, se por este termo entendermos um indivíduo que acredita nos ditames das idéias liberais clássicas de um Locke, Stuart Mill (nos campos filosófico e político), ou de Adam Smith (dimensão econômica).
Sempre me incomodei com as exposições demasiadamente abstratas do pensamento liberal. Achava-as, e ainda as acho em grande medida,  afastadas do contexto real da vida.
Por exemplo, negar ou diminuir as contradições da vida e dos interesses dos grupos ou classes sociais sempre me pareceu algo insatisfatório nas leituras que fiz de alguns pensadores liberais. A tentativa deles de apresentarem o mundo como um lugar em que todos sempre ganham, muito embora alguns possam ganhar mais, nunca me pareceu correta. Os pressupostos não explicitados é que me incomodavam em suas explicações.

Entretanto, devo reconhecer, que entre nós, latino-americanos, a falta de um pensamento liberal clássico ou autêntico (não sei como chamar) nos deixou com muitos problemas.
Estamos sempre entre a aposta em idéias de aspecto social conservador que se apresentam com justificativas pretensamente liberais, por um lado, e o populismo esquerdista de viés autoritário, por outro.

Ainda que não seja um liberal, acredito o pensamento de viés liberal teria nos ajudado em algumas questões ainda por serem resolvidas de nossa formação social-política e econômica.

Por exemplo, a ausência de um forte desejo pela igualdade formal e real que existe entre nós. A esquerda latino-americana sempre tachou este negócio de igualdade formal como algo sem importância, uma besteira. Os conservadores latino-americanos, que se dizem liberais, fazem o discurso da importância de termos marcos institucionais que garantam a igualdade formal dos indivíduos, mas não desejam ir além.  No mundo político e social real, eles pressionam pela adoção de políticas e leis que mantenham privilégios e garantam o distanciamento entre os grupos sociais.
Falta-nos aqui um pensamento que nos diga que a igualdade frente às leis e ao Estado é pressuposto para a busca de uma igualdade real, ainda que se saiba que esta na prática nunca será perfeita.

Outro exemplo ? A insuficiência de controle do Estado por parte da sociedade.
Enquanto  o pensamento comumente rotulado de conservador sugere manter o Estado apartado da sociedade de forma que este se defina, na prática,  como um instrumento de classe ou de grupo oligárquico vis-à-vis as demandas sociais; temos, à esquerda, um grupo de idéias que pensa torná-lo cada vez mais poderoso às custas dos grupos sociais. Este último deseja  aumentar o controle estatal sobre a frágil sociedade, uma vez que ela, na visão dos defensores de um Estado forte e controlador, é incapaz de  se orientar por conta própria. Muito sintomático neste sentido, é a proliferação de conselhos, órgãos e repartições com o objetivo de vigiar, analisar e punir condutas, pensamento e opiniões na mídia e na internet*.

Ou seja, na ausência de um pensamento liberal clássico entre nós,  se cristalizaram duas propostas no campo social-político-econômico: uma cínica que defende que  somos todos formalmente iguais, mas que na verdade aspira à iniciativas governamentais que mantenham as distâncias sociais e as desigualdades de oportunidades; e uma outra que é autoritária na medida em que se arvora portadora de uma moral política-social superior. Esta pressupõe  conhecer os desejos legítimos da maioria explorada de nossa população, cabendo-lhe, portanto, conduzir os processos sociais. Em ambos casos, o Estado se apresenta como um ente fora do controle social.

Confesso que nenhuma das duas alternativas me satisfaz. A primeira faz o discurso do mérito em uma sociedade profundamente desigual. Além disso ela aprofunda o individualismo em um meio social com débil cultura-cívica. A segunda, ainda que diga simpatizar com os anseios dos menos favorecidos, possui forte componente autoritário e mesmo totalitário**.

* Nos governos Lula e Dilma, ambos do Partido dos Trabalhadores, as proposições de criar via Marco Regulatório da Internet meios do Estado vigiar e criminalizar a exposição de opiniões na internet e na mídia chegou a merecer muitas vezes até mesmo reprovação de partidos da base aliada de tendência centrista.  

** Não por outra, grande parte do eleitorado não se sente representado nem por uma, nem por outra alternativa. O problema é que não há uma terceira via. 

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Mitos que criamos e que depois viram verdades

Há coisas que, realmente, após muito repetidas, viram "verdades" inquestionáveis para muitos. Uma delas é a da existência de uma tal geração Y, formada por jovens ousados, questionadores, tecnologicamente antenados, ególatras e sujeitos à frustração acima da média dos demais. Com exceção da terceira característica citada, será mesmo que as demais são particularidades estranhas as demais pessoas ?  Acredito estarmos de frente com outro blá, blá, blá que ganhou status de assunto inteligente e profundo.

Na verdade, quando se faz uma pesquisa na internet, nos vemos face a face com diversas páginas que emitem opiniões (sim são apenas opiniões) sobre a chamada geração Y. Revelador é que  as páginas não se entendem sobre o que seria as características  dos supostos ipsilons, e acabam por propor coisas diferentes, quando não opostas. É o custo a pagar por generalizações superficiais.  Aliás, nada mais fácil de vender do que generalizações apresentadas sob a forma de particularidades positivas e negativas.

Retirei da página da Votorantin um exemplo claro para ilustrar o que escrevo**:


                                      Geração Y no mercado de trabalho
         Principais Mudanças que a Geração Y trouxe para o mercado de trabalho

Antes da Geração Y
Depois da Geração Y
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Vida profissional é diferente de vida pessoal

Vida profissional e vida pessoal estão integradas
Tempo de serviço = promoção
Talento = promoção
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Expediente das 9 às 18h, local de trabalho definido
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Horário indefinido, local de trabalho indefinido
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Preferência por contato pessoal
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Preferência por contato visual
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Veste sempre a camisa
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Veste a camisa quando necessário se suas necessidades forem atendidas
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Veste-se pensando no sucesso
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Veste-se pensando na expressão de sua individualidade
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Comunicação hierárquica, chefe merece respeito


Comunicação lateral, chefe tem de demonstrar coerência naquilo que fala para conquistar o respeito

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Ações sociais são importantes
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Ações sociais são fundamentais

*Fonte: Nicole Lipikin e April Perrymore. A geração Y no trabalho. Campus/Elsevier, 2010. 


Parentese, quando vezes já vimos slides com tabelas como a acima em apresentações de consultores ou em cursinhos de capacitação meia-boca que nossos empregos oferecem ?

De volta  a discussão principal do texto, nada mais fácil para convencer uma platéia ou um público leitor na internet sobre um tema do que apresentar o assunto de forma dicotômica e estereotipada. A própria maneira de colocar o assunto em tipos ideais distorcidos, ajuda a platéia a acreditar que compreendeu um assunto complexo e que , portanto, é capaz de entender o que está em jogo, e, a partir daí,  pode  fazer boas escolhas. Afinal,  quem vai querer ficar do lado "errado" ou querer ser chamado de burro ? Sim há um brincadeira com a auto-estima dos ouvintes. Se você discorda, é porque não entendeu, e se não entendeu...

O que textos como o da tabela nos sugerem é que existe uma ruptura  entre um antes e um depois em aspectos relevantes da vida. Mesmo em uma leitura desatenta, podemos perceber que a coluna da direita sugere claramente  posicionamentos positivos em relação àqueles da coluna à esquerda. É a clássica e batida fórmula utilizada em textos de auto-ajuda, por exemplo. O que se busca é ganhar adeptos para uma causa ou para uma proposta. O objetivo de quem expôs a tabela acima é o de conseguir a adesão de quem ouve e vê, e não despertar o pensamento crítico.

O problema que apresentações como esta despertam é a de oferecerem uma proposta de explicação para comportamentos e escolhas com base em valores previamente selecionados e nunca explicitados por aqueles que a elaboraram.  Pretende-se induzir as pessoas a algum tipo de conclusão e comportamento a partir de dicotomias que, se pararmos um pouco para analisar, não existem na realidade e nem se encontram amparadas por experiências reais baseadas em observações de médio ou longo prazo. É um mundo sem matizes que nos é apresentado na forma de tabelas e slides. O branco é branco, o preto é preto. Nada profundo a discutir.

Entretanto, qual o interesse de ganhar a adesão dos ouvintes ? A mobilização de cada um deles, é óbvio. Ou pelos menos seu consentimento passivo, porém entusiástico. De qualquer forma  busca-se uma  adesão a um princípio pretensamente claro e inteligente (ainda que para chegar a clareza de pressupostos, meios e objetivos tenha-se violentado a complexidade real do mundo e da vida) que justifique uma guinada nos negócios da empresa, ou uma mudança nos objetivos da administração pública (geralmente, em ambos os casos,  para posições de ruptura com o que era aceito e operado até ontem).

Por outro lado, é realista acreditar que grupos ou gerações de pouca definição conceitual e imensa quantidade de indivíduos possa se comportar ou compartilhar valores tão iguais em um mundo tão plural, em que a busca de consensos é uma das tarefas mais difíceis, se não for a mais difícil, da esfera política e social ? Praticamente não temos consenso sobre quase nada nos dias que correm. Quando eles existem, são estabelecidos em níveis tão gerais que pouco têm de efetivo.

Mesmo em épocas menos plurais, em que é possível pensar em comportamentos mais padronizados, eu acredito que a construção de comportamentos, valores e significados nunca deixaram de seguir mais de perto pelo caminho do conflito do que do consenso.  Mesmo as proposições "vencedoras" sempre foram provisória e carregadas de concessões às "vencidas". Vamos citar só a título de exemplo o ideal cavalheiresco da Idade Média. Ele  nunca foi único na Europa, variava de local para local e, muito embora presente em um continente hegemônicamente cristão, estava impregnado de mitos e narrativas pagãs.

Com base nisso, acredito que esta história de geração x, de geração y ou geração z ou
sei lá mais o que, é mais uma criação estereotipada de marketing para vender. Vender palestras, livros de qualidade duvidosa, roupas de certos tipos, apetrechos tecnológicos e, principalmente, estilos de vida e valores "corretos".

Os jovens da geração Y se frustram mais com a falta de perspectivas e resultados no trabalho. Será ? Não creio. A questão da alienação do trabalho não é nova. O conceito caiu em desuso ultimamente, mas continua a meu ver atual, ainda que o chamem por outros nomes vazios de conteúdo semântico como "insatisfação",  "impaciência", "desejo não correspondido de reconhecimento".  O trabalho alienado, aquele que nos é imposto de fora para dentro, sobre  nossas vocações e desejos, como uma obrigação, e cujo resultado é apropriado por outros para satisfação de objetivos que desconhecemos é algo novo ? A insatisfação com ele não é algo registrado nos livros de História ?  Quantas revoltas de escravos não ocorreram na antiguidade e mesmo no mundo contemporâneo ? E as revoltas dos camponeses na Idade Média ? E as dos operários no início da industrialização ?  Não, a insatisfação com as condições laborais e com os resultados objetivos  do esforço do trabalho não é algo inventado pela fictícia geração Y.  Não me parece que o mundo esperou até o século XXI para registar resistências as formas de dominação no mundo do trabalho***.


* Diz-se que a geração Y é ambiciosa e competitiva em uma página da internet. Outra, sugere que são ligados à família e preferem uma vida simples e tranqüila. Outra expressa o caráter fortemente individualista dos indivíduos da geração Y. A página seguinte os descreve como pessoas preocupadas com as grandes questões sociais e políticas. São engajados para uns; detestam política, partidos políticos e não militam em coisa alguma a não ser nas chamadas páginas sociais. 

**http://www.ciadetalentos.com.br/votorantim/gestores/artigos/geracao.pdf

*** Basta ler, por exemplo, os clássicos A Era das Revoluções e, sua continuação, A Era do Capital (ambos de Eric Hobsbawn) para percebermos que hoje em dia se fala e se escreve muita besteira da grossa sobre o pretenso protagonismo de uma geração inventada pelo marketing das empresas e sustentada pela industria das consultorias. Ou, para uma leitura, descolada do marxismo, sobre revoltas camponesas na Idade Média, Um Espelho Distante, de Barbara Tuchnman, entre outros, é recomendada.