Benvindos!

A idéia de criar este espaço surgiu aos poucos. Nasceu da necessidade de expandir o grupo de pessoas com as quais me correspondo ou com as quais converso sobre temas de interesse em comum. Desejo que seja um lugar de troca de idéias e informações, mas , sobretudo, de boa conversa, democrática e sem preconceitos. Mais uma vez, benvindos.



sábado, 20 de janeiro de 2018

Os Fla X Flu que vi





Eu não costumava ir muito a estádios de futebol quando adolescente ou jovem adulto, mas quando o fazia, sempre era com muito gosto e prazer!
Assisti principalmente, é claro, aos jogos de meu time do coração, o Fluminense.
E quase sempre no Maracanã. O velho estádio Mário Filho do final dos anos 80 e anos 90.
Hoje o estádio está bastante mudado. Vou pouco lá. Na verdade, depois das mudanças para a Copa de 2014, fui umas três vezes no máximo.
Entretanto, quando me mudei para  São Paulo, no início da década de 90, passei a ir menos ainda ao Maracanã, ou mesmo assistir jogos de meu time no estádio das Laranjeiras.




 Dos jogos que assisti, grande parte eram clássicos estaduais. Eram os jogos mais empolgantes para mim. A rivalidade dos clubes estaduais continuou muito forte até meados dos anos 90. Hoje, acredito, eles estão um tanto atenuadas, dada a ênfase existente no Campeonato Brasileiro e nos campeonatos que envolvem times estrangeiros.

Mas nos anos 80 e 90, ainda havia muita rivalidade entre os times do mesmo estado ou cidade. Um Flamengo X Vasco tinha mais importância para os torcedores destes clubes do que o campeonato nacional ou uma Libertadores (que à época não levava quase ninguém aos estádios).

                                                                          Zico


O meu clássico favorito era o Fla x Flu. Cheguei a ver excelentes jogos. Alguns foram bons. Nenhum foi morno ou fraco (não que eu me lembre, pelo menos!).
Infelizmente não tinha idade suficiente para ir aos estádios para ver Edinho ou Rivelino em campo, mas cheguei a ver Zico em fim de carreira, e ele ainda jogava muito. A bola, quando nele  chegava,  fazia com que todos no estádio  esticassem o pescoço, conscientes que ali, provavelmente, se iniciava uma grande jogada.
Vi também Ézio, grande e inesquecível artilheiro do tricolor. Em 1994 assisti empolgado com meu irmão mais novo (que é América) uma performance arrasadora de Ézio em um Fla x Flu que acabou 4 a 2 pro meu time (três gols dele). 

                                                                             Ézio


O mais emocionante que assisti, entretanto, foi o de 1995. Aquele 3x2 contra o Rubro-negro me deixou rouco de tanto gritar. Imagine! O empate dava o título ao Flamengo. Ganhávamos por 2 a zero já no primeiro tempo. No segundo, cedemos o empate. O gol do título surgiu de uma bola lançada na área do time rubro-negro quando não havia mais esquema tático nenhum que superasse o nervosismo e o desespero. Mas aconteceu! Renato Gaúcho colocou a bola pra dentro das redes do Flamengo com a barriga. Gol sem nenhuma elegância, que bem se diga, mas valeu!




Pena que atualmente a quantidade de jogos, os esquemas táticos que tornam os times tão iguais e sem-graças, a falta de craques e as confusões (de sempre) no futebol mal gerido, tornaram os jogos insossos.