Benvindos!

A idéia de criar este espaço surgiu aos poucos. Nasceu da necessidade de expandir o grupo de pessoas com as quais me correspondo ou com as quais converso sobre temas de interesse em comum. Desejo que seja um lugar de troca de idéias e informações, mas , sobretudo, de boa conversa, democrática e sem preconceitos. Mais uma vez, benvindos.



domingo, 22 de novembro de 2020

2020 um ano para esquecer ?


2020 tem sido um ano de perdas, mas também de aprendizados. 

A diminuição dos contatos presenciais não me afetou muito, pelo contrário! Tirando as poucas (pouquíssimas) pessoas com as quais tenho prazer em ter contato de vista, o isolamento social foi uma quase benção! 

Tive a vantagem  de me manter muito mais tempo em casa, o que pra mim é ótimo, pois minha casa é, sem dúvida, o lugar que mais curto e gosto! Além disso, aprecio de fato minha própria companhia. Claro que, em um momento ou outro, sinto vontade de ir para o mundo, viajar, ou simplesmente ir a um café e encontrar alguém para conversar; porém, devo reconhecer, pessoas interessantes são raras. O mais comum é encontramos indivíduos ignorantes, arrogantes, banais e, alguns, até mesmo vulgares! E aí, ao me lembrar disso, minha vontade de sair de casa desaparece!

Trabalhar em casa é bom e, na maior parte do tempo, tranquilo. Consigo resolver 9 de cada 10 tarefas com poucas perguntas a outras pessoas, ou após uma conversa on-line de poucos minutos. Há as infindáveis reuniões (quase todo dias tenho uma. Às vezes tenho três ou quatro). São chatas e pouco produtivas. No mais, elas são o de sempre: gente falando demais, sobre assuntos que julgam saber  para aplacar seu instinto egóico. Entretanto, nestas horas, mantenho o vídeo desligado e vou fazer café ou ler os jornais. Falo pouco nestas reuniões. Não creio que tenho tanto saber ou novidades para contar. Penso também que o que possa vir a dizer interessará a poucos. Então, para que falar? 

Voltei-me para as pequenas tarefas do lar e para a leitura com mais ênfase do que vinha fazendo nos últimos anos. Faço pequenos consertos em casa, me livro do que está em excesso, cuido dos cães e do quintal. Ainda não voltei a pegar o violão. Não ando sentindo vontade de fazê-lo! 

Houve perdas, é claro, muitas. A principal foi a distância de meus familiares. Os meios de comunicação existentes ajudam muito, mas não substituem a presença física. Estou há quase um ano sem ver meus pais fisicamente. É muito tempo. 

Deixei de ir a teatros, cafés, e livrarias físicas. Viajar, coisa que cada vez fazia menos, cessou de todo! Foram igualmente perdas significativas. 

Quanto ao contexto social, a disputa política em torno da pandemia, seu significado e riscos, só me vez desacreditar mais ainda na possibilidade de termos uma base ética mínima e civilizatória que permita o divergências  em termos toleráveis. A ignorância humana e o egoísmo tacanho de muitos não deixam esperanças!

De resto, 2020 confirmou algo que eu suspeitava: ao ficar em casa gasto menos, consumo pouco, aprecio melhor o que vale a pena e relativizo coisas que antes me ocupavam demasiado sem me dar retorno satisfatório. 




domingo, 16 de agosto de 2020

Drico (??/??/?? - 15/08/2020)

 
Ontem, perdemos Drico. Morreu velhinho após onze anos de vida conosco após seu regate das ruas em 2009. Que descanse em paz nosso querido Drico!